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DIREITOS HUMANOS: BRASIL E ALEMANHA – CONCORDÂNCIAS E DIVERGÊNCIAS

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DIREITOS HUMANOS: Brasil e Alemanha – Concordâncias e Divergências LOCAL : Unifeo/OSASCO – V. Yara. DATAS : 20, 21 e 22 de outubro de 2011 Organizadores : Profª Dra. Anna Candida da Cunha Ferraz (Unifieo/USP) Profª Dra. Débora Gozzo (Unifieo) Prof. Dr. Holger Knudsen (Max-Planck Institut /Hamburgo) Patrocinadores : Fundação Alexander Von Humboldt - Unifieo, Apoio EPM, IASP, IICS-CEU, EPD. (1º dia) 20.10.11 ABERTURA Entrega dos crachás: 8h30 às 9h00 Palestra de boas-vindas – organizadores do congresso Profª Dra. Marisa Amato (Unifesp - ex-presidente do Clube Humboldt do Brasil) PAINEL: DIREITOS HUMANOS NA UNIÃO EUROPEIA, ALEMANHA E BRASIL - 9h15 às 13h Juiz aposentado do Bundesverfassungsgericht – Dr. Dieter Grimm - confirmado Ex-presidente do Bundesverfassungsgericht - Dra. Jutta Limbach – confirmado. Ministro Sydnei Sanches – aguardando confirmação Prof. Dr., Dr. h.c. (Unifieo), Dr. Ives Gandra da Silva Martins Coffee Break 15 minutos Prof. Dr. João Maurício Adeodato (UFPE/ Humbol

CÉU SEM DONO, DE LUIZ GONZAGA S. NETO

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Expulso da cidade retratada no diálogo “A República” (livro X), de Platão, o poeta do exílio retorna na condição de cidadão-poema que propõe, no lugar da politéia socrático-platônica - que é na verdade forma de organização política anti-republicana e proto-totalitária - a “transtopia” (lugar além e possível) da “República da Agoridade”, civitas de um céu sem dono, de poemas que produzidos com maestria e sensibilidade extremas retratam o evanescente e contingente para fazer primar a lira ou heraclitiana poesia. Entre flores e matizes diversos, Luiz Gonzaga da S. Neto nos arrebata com a força de uma escrita que deleita, comove e ensina que não é a República que forja o sujeito, mas o sujeito que fundamenta uma política pelo avesso, em que o retorno à natureza não é volta a um mítico “estado de natureza”, mas afirmação de uma forma de cidadania lírica em que o cidadão-poema – não Homero, nem mero poema, não ego, mas ergon - obra em devir permanente, é a própria physis . Neste sentido,